A conferência que congrega organizações de pesquisa governamentais e privadas, juntamente com corporações responsáveis por patentes de produtos antifúngicos, a fim de investigar meios eficazes de enfrentar a ramulária, que atualmente está presente em todos os estados produtores de algodão, ocorreu na quinta-feira (27). Durante a reunião online, foram compartilhadas estatísticas detalhadas acerca do desempenho dos produtos químicos e das práticas adequadas para o combate dessa doença.
O programa tem sido implementado há cinco safras, em distintas áreas produtoras da fibra, compreendendo oito campos de teste em Mato Grosso, dois no Mato Grosso do Sul, um em Goiás e três na Bahia. Durante os experimentos de campo, são analisados individualmente os fungicidas recomendados para o controle da ramulária, com a finalidade de determinar a sua eficácia, aprimorar o conhecimento acerca do desenvolvimento desse problema nas variadas regiões produtoras, padronizar as metodologias e procedimentos utilizados nos estudos para avaliar os produtos empregados no combate dessa doença, compreender o modo de atuação desses produtos, dentre outras abordagens visando minimizar os riscos nas plantações.
O propósito das discussões é elaborar programas de combate à doença, priorizando a alternância de produtos antifúngicos, com diferentes formas de agir, adequados ao momento de plantio. A Rede Ramulária, também conhecida como tal, é financiada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com recursos provenientes do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), e tem a colaboração da Embrapa Algodão, Agrodinâmica, Fundação Bahia, Assist Consultoria, Fundação Chapadão, Ceres Consultoria Agronômica, Círculo Verde Assessoria Agronômica, Fundação MT, Desafios Agro, Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Instituto Phytus, Ide Pesquisas, Rural Técnica, Adama, ISK Biociences, Basf, CHD'S, Indofil, Oxiquímica, Bayer, Sipcam Nichino, FMC, Helm, Syngenta, Isagro Brasil e UPL.
Fonte: ABRAPA