O Paraná na safra 2014/15 ultrapassou 5,2 milhões de hectares cultivados com soja, ocupando o mesmo patamar do Rio Grande do Sul, ambos atrás somente do Mato Grosso que cultivou aproximadamente 9 milhões de hectares. O aumento de área com soja tem sido estimulado pelos preços atrativos e principalmente ocupando área do milho verão.
Embora os custos de produção tenham se elevado a produtividade média não sofreu significativas alterações, fechando a última safra em 3.283 kg ha-1. Na composição do custo de produção, os tratos fitossanitários têm representado uma fatia cada vez maior em função da elevação do custo dos insumos e do aumento da frequência de uso. Isto porque, a ocorrência de insetos praga e doenças tem se ampliado, em decorrência da soja ocupar uma área cada vez maior. Paralelamente, observa-se uma mudança de cenário nos últimos anos, com surgimento de novas pragas a exemplo da lagarta Helicoverpa armigera, e o protagonismo de espécies outrora pouco expressivas, como a lagarta falsa-medideira (Chrysodeixis includens). Estratégias de controle de pragas embasadas prioritariamente em controle químico, com inseticidas de baixa seletividade e não adoção de táticas de manejo integrado de pragas (MIP), tem propiciado aumento na resistência de pragas a inseticidas. Desta forma, ocorre elevação na frequência de uso dos inseticidas, e consequentemente aumento do custo do manejo fitossanitário.
A Rede Fitossanidade Tropical (RFT) é uma iniciativa brasileira de trabalho cooperativo, com objetivo de gerar e transferir informações relevantes, baseadas nas descobertas em pesquisas aplicadas numa importante subárea das ciências agrárias e agronomia, a fitossanidade.
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