Com base no espectro de ação, os fungicidas podem ser classificados em sítio-específicos ou multissítios. Fungicidas sítio-específicos são ativos contra um único ponto da via metabólica de um patógeno ou uma única enzima ou proteína necessária para o fungo. Uma vez que esses fungicidas são específicos em sua toxicidade, eles podem ser absorvidos pelas plantas e tendem a ter propriedades sistêmicas. Como resultado dessa ação específica, os fungos são mais propensos a se tornarem resistentes a tais fungicidas porque uma única mutação no patógeno pode reduzir a sensibilidade ao fungicida (McGrath, 2004). Na cultura da soja, populações do fungo Corynespora cassiicola resistentes a fungicidas metil benzimidazol carbamato (MBC), inibidores de quinona externa (IQe) e inibidores da succinato desidrogenase (ISDH) (Xavier et al., 2013; Teramoto et al., 2017; FRAC, 2018; 2020) e populações de Phakopsora pachyrhizi menos sensíveis a inibidores da desmetilação (IDM), IQe e ISDH têm sido relatadas (Schmitz et al., 2014; Klosowski et al., 2016; Simões et al., 2018).
A Rede Fitossanidade Tropical (RFT) é uma iniciativa brasileira de trabalho cooperativo, com objetivo de gerar e transferir informações relevantes, baseadas nas descobertas em pesquisas aplicadas numa importante subárea das ciências agrárias e agronomia, a fitossanidade.
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