As doenças que incidem na cultura da soja representam uma das principais ameaças à produtividade e à competitividade nacional. As perdas anuais de produção por doenças são estimadas em cerca de 15% a 20% (TECNOLOGIAS, 2013). A utilização de fungicidas para o controle de doenças na cultura iniciou com o surto epidêmico de oídio (Microsphaera diffusa), na safra 1996/97. Posteriormente, o aumento da incidência das doenças de final de ciclo (Septoria glycines
e Cercospora kikuchii), principalmente em função do cultivo intensivo e da ausência de rotação de culturas, também demandaram o registro de fungicidas (TECNOLOGIAS, 2013). Com o surgimento da ferrugemasiática (Phakopsora pachyrhizi), no Brasil, em 2001 (YORINORI et al., 2005), novos produtos foram registrados. Entre outras doenças também
controladas por fungicidas, pode-se citar a mancha-alvo (Corynespora cassiicola), a antracnose (Colletotrichum truncatum), o mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) e a mela (Rhizoctonia solani AG1).
A Rede Fitossanidade Tropical (RFT) é uma iniciativa brasileira de trabalho cooperativo, com objetivo de gerar e transferir informações relevantes, baseadas nas descobertas em pesquisas aplicadas numa importante subárea das ciências agrárias e agronomia, a fitossanidade.
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