As doenças que incidem na cultura da soja [Glycine max (L.) Merr.] têm assumido papel importante na definição da produtividade da cultura, safra após safra. As perdas anuais de produção por doenças são estimadas em cerca de
15% a 20% (Tecnologias, 2008). A utilização de fungicidas para controle de doenças na cultura teve início com o surto epidêmico de oídio [Erysiphe diffusa (Cooke & Peck) U. Braun & S. Takam], na safra 1996/97. Posteriormente, o aumento da incidência das doenças de final de ciclo [Septoria glycines Hemmi e Cercospora kikuchii (Tak. Matsumoto & Tomoy.) M.W. Gardner], principalmente em função do cultivo intensivo e da ausência de rotação de culturas, também demandaram o registro de fungicidas. Com o surgimento da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi Syd. & P. Syd.) no Brasil, em 2001
(Yorinori et al., 2005) o uso de fungicidas foi intensificado e novas moléculas foram registradas para o controle de doenças na cultura. Informações sobre a eficiência de fungicidas para controle das diferentes doenças são cada vez mais necessárias para orientar a sua correta utilização no campo.
A Rede Fitossanidade Tropical (RFT) é uma iniciativa brasileira de trabalho cooperativo, com objetivo de gerar e transferir informações relevantes, baseadas nas descobertas em pesquisas aplicadas numa importante subárea das ciências agrárias e agronomia, a fitossanidade.
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